16.2.08

MÃES DE VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA – JUSTIÇA E PAZ

NOTA PÚBLICA
“A casa em construção sempre é alvo da cobiça alheia”
A Associação de Mães de Vítimas da Violência – Justiça e Paz vem a público prestar alguns esclarecimentos, por amor a verdade e em respeito à construção dos movimentos sociais de forma livre e independente, revestindo de legitimidade as bandeiras de lutas dos cidadãos (ãs), sem qualquer direcionamento político e partidário:
1) Em janeiro do corrente ano a Associação de Mães passou a ser consultada por membros da ong residentes no Conjunto Santa Felicidade, sobre abordagens da Prefeitura do Município de Maringá, no sentido de que famílias daquela comunidade seriam retiradas do bairro, inclusive com visita de fiscais da prefeitura com notificação nas mãos e documentos para sua aceitação da imposição da administração pública municipal;
2) Diante das insistentes reclamações de mães moradoras no bairro, em 18.01.2008, a presidente da ong reportou-se a advogada da Associação de Mães de vítimas da Violência ( que desde a fundação da organização das mães, sempre esteve ao lado da luta das mesmas, contra as violências cometidas contra crianças e adolescentes);
3) Em 19.01.2008 a presidente da ong, acompanhada pela advogada, foram ao Conjunto Santa Felicidade colher informações e relatos das mães moradoras do bairro, a situação era crítica e recomendava uma ação contundente capaz de barrar as ações da municipalidade local;
4) Em data de 21.01.08 foi realizada a primeira reunião com moradores do conjunto, fruto do trabalho de uma das mães residentes no bairro;
Nessa reunião restou assente que os moradores deveriam se reunir e organizar-se, pois assim teriam apoio, respaldo e contribuições de várias organizações não – governamentais, movimentos sociais e entidades da cidade de Maringá, entendendo que todo o processo de construção popular deve partir de seus atores, para revestir-se de legitimidade, buscando a verdadeira transformação e conquista de seus direitos.
Nesse sentido, o movimento de moradores em fase de nascimento, decidiu que o mesmo seria livre e independente, sem qualquer vínculo político e partidário, sendo vedada a participação de políticos institucionais, agremiações partidárias e organizações estranhas a luta dos moradores.
Para dar visibilidade a luta e em perfeita consonância com os objetivos da ong, que era exatamente barrar o processo de retirada dos moradores, sem qualquer discussão mais profunda com os mesmos, em 31.01.08 a mesma lançou o Manifesto ONG pede apoio e solidariedade aos moradores do Santa Felicidade.
Esse documento se viu veiculado nos meio de comunicação, especialmente em Blog’s, como o do Ângelo Rigon, que desde o início deu respaldo a luta dos moradores, contra a ânsia felina da municipalidade local.
Em 02.02.08 foi realizada novamente reunião no bairro, mas dessa vez com a presença de organizações não – governamentais, movimentos sociais, entidades e jornalistas, para ouvir os moradores e manifestar seu apoio.
Nessa oportunidade também foi retirada uma comissão de moradores que seriam responsáveis pelos encaminhamentos ao processo de organização dos moradores de forma livre e independente, restando a comissão de apoiadores o apoio e a contribuição no processo de construção da organização dos moradores.
O árduo compromisso da Associação de Mães de Vítimas da Violência – Justiça e Paz, que se perfaz pela longa caminhada de trabalho contra as injustiças sociais, violência policial e luta pelos direitos das crianças e adolescentes, acabou emprestando transparência e visibilidade a luta dos moradores, especialmente as mães do bairro Santa Felicidade, transferindo para a sociedade o anseio dos moradores de manter-se no bairro, juntamente com a necessidade de construção do projeto ideal pelos seus próprios atores, acolhendo os interesses da coletividade do Conjunto Santa Felicidade.
O movimento atingiu seu alto relevo na esfera dos meios de comunicação, incitando o debate na esfera municipal, estadual e nacional.
A Associação das Mães de Vítimas da Violência – Justiça e Paz sempre se esmerou pela liberdade e independência, nenhuma das mães possuem orientação política ideológica e partidária, lutando tão somente pela cristalização dos direitos humanos no seio da sociedade, especialmente no tocante a luta das mães em face das drogas e pelos direitos da criança e adolescentes. Nesse sentido para atender aos anseios da ong, sua advogada dirigiu sua desfiliação ao PT, agremiação onde manteve-se por mais de 20 anos.
A luta das mães pelos moradores do Conjunto Santa Felicidade alçou vôo, transparência e visibilidade, sendo alvo dos meios de comunicação a nível municipal, estadual e nacional, isso se justifica pelo respeito e forma singular de trabalhar as questões sociais, sendo nesse período que se registra as incursões na mídia, junto com o depoimento de moradores do próprio bairro, indicando o forte anseio dos mesmos de se reunirem e se organizarem de forma pacífica, falando inclusive de suas expectativas, basta atentar-se aos jornais e inserções em nível municipal, estadual e nacional.
Sendo descabida qualquer afirmação contrária, visto que é público e notório que o Conjunto Santa Felicidade tem uma Associação de Bairro e seus moradores nunca se interessaram por sua própria organização, sendo que a ONG emprestou sua visibilidade e transparência para reunir apoios importantes na jornada pela habitação dos moradores, por causa exatamente da falta de sensibilidade da referida associação de bairro.
(O ser humano carrega em si sentimentos diversos, mas alguns deles de natureza extremamente negativa se externam e acabam causando destruição, trazendo prejuízos de toda ordem a toda uma organização em fase de nascimento.)
O ímpeto espírito de luta pela moradia, sonho de milhões de brasileiros dessa vasta pátria chamada Brasil, deve continuar seu caminho, a luta dos moradores em face da ameaça de serem tomadas suas habitações segue seu curso, registrando-se que a Ong emprestou seu nome e sua posição nos movimentos sociais, pela necessidade de respaldo das mães do bairro Santa Felicidade, sendo a resistência constituída na sua grande maioria por mulheres em defesa de sua casa – santuário de suas famílias – vislumbrando a necessidade precípua que os moradores se organizem e busquem o caminho da solução de seus problemas.
Registre-se que as mães alcançaram seu objetivo, a PARALISAÇÃO DAS ABORDAGENS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE MARINGÁ EM FACE DOS MORADORES DO SANTA FELICIDADE, cumprindo seu importante papel na defesa dos direitos daquela comunidade.
Nesse momento, a ASSOCIAÇÃO DE MÃES DE VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA – JUSTIÇA E PAZ, se RETIRA DO MOVIMENTO DOS MORADORES DO CONJUNTO SANTA FELICIDADE, (ressentindo a incompreensão com seu papel exercido nesse momento em benefício das mães daquele bairro), para que os moradores busquem a sua organização de forma livre e independente, com inspiração nos seus próprios anseios, visando conquistar legitimidade e força junto as demais organizações, movimentos sociais entidades de Maringá.
LEGITIMIDADE E VISIBILIDADE SE CONQUISTA COM CONSTRUÇÃO, AO CONTRÁRIO É TIRANIA
ASSOCIAÇÃO DAS MÃES DE VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA – JUSTIÇA E PAZ

7.2.08

O tempo de espera nos bancos

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"Vivi hoje uma experiência que confirmou uma suspeita. Há cerca de um mês eu entrei no Banco XXXX para fazer um pagamento e, quando vi o tamanho da fila, pensei: "Vou ficar horas aqui dentro". Foi quando me lembrei da lei que entrou em vigor na capital paulista (e no Brasil), que regula o tempo máximo de espera em fila bancária.
Salvo engano, são 20 (vinte) minutos em dias normais, e 30 (trinta) em dias de pagamento de pensionistas do INSS. Assim sendo, solicitei a um funcionário a senha com o horário de entrada na fila, pois se o tempo excedesse eu encaminharia o papelucho para a Prefeitura multar o banco.
Entrei na fila, e notei que de repente aquele apito que sinaliza caixa desocupado, começou a tocar com maior freqüência, e a fila foi diminuindo rapidamente.
Quando cheguei ao caixa, ele solicitou a senha para autenticar, e eu fiquei intrigada. No meio de tantos clientes, como ele sabia que a senha estava comigo????
Examinei então os dois horários, entrada e saída e constatei... Foram 17 minutos de fila. Ótimo!!! Eu esperava ficar mais de uma hora. Percebi que quando eu pedi a senha, o gerente colocou mais caixas e o atendimento fluiu rapidamente. Hoje, fui novamente ao mesmo banco e dei de cara com a mesma fila imensa.
Não tive dúvida. Procurei um funcionário e pedi a senha. Ele, fazendo cara de ***, perguntou: "Que senha? Não tem senha. Entre na fila."
Eu insisti. Ele disse que não sabia de senha alguma...
Procurei os caixas e notei uma plaquetinha discreta que dizia:
"Se necessitar senha, solicite ao caixa". Pedi a senha ao caixa, e ele fez outra cara de *** e disse: "Que senha?". Parece que os funcionários já estão treinados a não fornecer a senha.
Então eu exigi: "A senha que diz o horário que eu entrei na fila. É lei..." O caixa meio contra vontade forneceu a senha e eu entrei na fila. No início continuou lenta, quase não andava. De repente, o mesmo fenômeno, começou a apitar que não parava mais, e a fila foi rapidamente diminuindo.
Quando cheguei ao caixa, desta vez não foi surpresa, ele pediu a senha pra autenticar, e após a autenticação, ele se virou para uma senhora que circulava por trás dos caixas, com cara de gerentona, e em resposta à pergunta dela de....: "E aí? Tudo bem?", o caixa respondeu. "BELEZA".
- Matei a charada! "BELEZA" foi a constatação que o caixa fez. Fui atendida em 14 (quatorze) minutos.
E a gerentona, então, deu um sinal que eu entendi que seria para alguns dos caixas voltarem para os locais de onde foram retirados para atender ao público.
MORAL DA HISTÓRIA: Existe sim um número de funcionários nos bancos, suficiente para atender dignamente o público, porém eles são desviados para outras funções mais lucrativas, tais como vender seguro por telefone, enquanto os idiotas dos clientes ficam na fila. Eu não fico mais...
Cada vez que entrar em um banco, seja na capital ou em qualquer outro município eu peço a senha com o horário. Vamos lutar por esse direito obtido...
Não sejamos bobos... Temos que insistir para a lei pegar. "
AFINAL, ELES NÃO NOS POUPAM DE NENHUM JURINHO NÉ.....